Todo o ano, pelo menos em duas oportunidades, a população é desafiada a se adaptar a uma rotina diferente – com o horário de verão. O período de adaptação do organismo ao novo funcionamento do relógio é de cerca de uma semana.
Nessa fase, é comum perceber os reflexos tanto à noite quanto durante o dia. A insônia é uma das principais manifestações do organismo, em função do cérebro não estar preparado para dormir no horário do relógio – problema que pode ser amenizado sendo evitado o consumo de bebidas estimulantes durante à noite, como é o caso dos cafeinados. Além disso, é contraindicada a realização de exercícios físicos três horas antes de dormir. Já um ambiente tranquilo, silencioso e com clima agradável serve como um estímulo para o sono, conforme orienta o pneumologista e especialista em medicina do sono, Alexandre Pressi.
Durante o dia, a hipersonolência, principalmente ao acordar, pode ser o reflexo de uma noite mal dormida “Isso ocorre porque o cérebro ainda identifica estar no estágio do sono REM, mais reparador. Sendo interrompido, faz com que tenhamos esse cansaço excessivo ao longo do dia. Essa informação é importante, principalmente, para os motoristas profissionais que acordam cedo para dirigir longas distâncias, correndo o risco de provocar acidentes graves, principalmente, nesse primeiro horário”, afirma. O ideal para que ocorra a melhor adaptação ao horário é aplicar a mudança gradualmente, alterando o momento de dormir e levantar em 10 minutos, até a equalização dos horários.