A polissonografia avalia o padrão vigília/sono por meio de sensores posicionados pela superfície do corpo do paciente. Isso ocorre por meio do registro simultâneo de variáveis eletrofisiológicas, como a atividade elétrica cerebral, movimento dos olhos, atividade dos músculos, frequência cardíaca, fluxo e esforço respiratório, oxigenação do sangue, ronco e posição corpórea. A polissonografia pode ser realizada na própria clínica, onde o paciente pernoite em um quatro privativo e confortável. O exame não é invasivo.
Sabia como é realizada a polissonografia:
– O paciente é instruído a chegar na clínica cerca de 90 minutos antes do seu horário habitual de dormir. O exame começa na noite e termina na manhã seguinte, procurando obedecer, na medida do possível, o horário do paciente acordar.
– Na clínica, o paciente recebe a aplicação de alguns eletrodos e sensores no corpo. Todos são aplicados externamente.
– Então, o paciente é convidado a dormir, naturalmente, sem a necessidade de qualquer medicação.
– Na manhã seguinte basta retirar os eletrodos e o paciente está liberado para seguir com sua rotina normalmente.
– Um profissional capacitado permanece na clínica durante todo o tempo do exame, para o suporte necessário (ficando em outro aposento, separado do paciente).
Dicas para realizar o exame na clínica
Para que o exame consiga traduzir os resultados da forma mais fiel possível, é importante que o paciente mantenha seus hábitos regulares no ritual do sono. Algumas dicas facilitam o processo:
– Jante normalmente no dia do exame, mas evite o consumo de café, refrigerante, estimulantes ou bebidas alcóolicas (no caso destas, por 48 horas antes do exame).
– Se você costuma tomar banho à noite, faça isso poucos minutos antes de ir até a clínica.
– Traga seus objetos de higiene e uso pessoal.
– Escolha um pijama que use habitualmente e, se quiser, o livro que está lendo atualmente, para induzir o sono com mais facilidade.
Para que serve: é o exame realizado para investigar os distúrbios do sono durante o sono habitual.
Como é realizado: a polissonografia domiciliar traz maior conforto e possibilita a realização do exame também naqueles pacientes que têm dificuldade em dormir no ambiente de laboratório, em condições e horários diferentes ao seu ambiente de sono habitual. Ocorre da mesma forma que a polissonografia tipo I, só que no ambiente domiciliar.
Recomendações: é indicado para registrar dados fisiológicos de pacientes adultos durante o sono e para auxiliar profissionais de saúde no diagnóstico de distúrbios respiratórios relacionados ao sono.
(aguardando descritivo)
Para que serve: é um teste aplicado em pessoas portadoras de doenças, utilizado como uma alternativa para avaliar a capacidade física de pacientes com patologias cardíacas e pulmonares, bem como para avaliar a capacidade submáxima de exercício.
Como é realizado: o objetivo do teste é caminhar em ritmo próprio sozinho o mais longe possível durante os seis minutos.
Recomendações: é indicado para avaliar a capacidade funcional e o prognóstico clínico de pacientes com moderada à severa doença pulmonar e/ou cardiovascular, incluindo Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) e Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC); comparar a eficácia de tratamentos clínicos e cirúrgicos, transplantes e ressecção do parênquima pulmonar e hipertensão pulmonar; prognosticar hospitalização em doenças cardíacas e pulmonares; e a avaliar a indicação de oxigenioterapia domiciliar.
Para que serve: A espirometria pode ser indicada por uma larga variedade de razões. É frequentemente realizada como triagem e pode ser o primeiro teste a indicar a presença de doença pulmonar. O teste de broncoprovocação é sugerido quando o paciente tem dispnéia ou tosse crônica.
Como é realizado: a espirometria é um exame que tem duração de30 a 40 minutos, com incentivo técnico para o paciente realizar manobras adequadas de inspiração e expiração máximas. Já a broncoprovocação é a medida da responsividade das vias aéreas através de um estímulo broncoconstrictor aplicado até que um nível preestabelecido de broncosconstrição seja atingido, o que é tipicamente medido por uma queda de 20% no volume expirado forçado no primeiro segundo (VEF1).
Recomendações: São frequentemente diagnósticos em pacientes que apresentam sinais ou sintomas pulmonares como: dispnéia, sibilância, tosse, expectoração crônica, ortopnéia, sons respiratórios reduzidos, anormalidades da parede torácica; alterações na radiografia de tórax e nas medidas dos gases arteriais.
Para que serve: ajuda a detectar tumores e pode retirar amostras de tecido ou de secreções pulmonares para análise.
Como é realizado: neste exame o paciente é sedado e um tubo flexível, com fibras ópticas, o broncoscópio, é introduzido na boca até atingir os brônquios. Ali, a área da lesão suspeita é lavada e uma pequena escova é passada no local. As amostras são analisadas mais tarde em microscópio.
Recomendações: é um método diagnóstico e terapêutico bastante seguro, sendo indicada em inúmeras situações. Suas principais indicações são: diagnóstico e estadiamento de tumores pulmonares, manejo e controle de hemoptise, diagnóstico e tratamento de obstrução de vias aéreas centrais e diagnóstico de infecções pulmonares, entre outros.
Para que serve: como nem todos os pacientes com refluxo gastroesofágico apresentam sintomas característicos ou alterações inflamatórias, a pHmetria tem a finalidade de determinar se há, realmente, refluxo maior do que o normal, se algum dos seus sintomas podem estar relacionados com refluxo de ácido do estômago para o esôfago e analisar a eficiência de medicação anti-ácida. Outra finalidade do teste é avaliar se o refluxo se limita à porção do esôfago mais próxima do estômago ou se atinge a garganta.
Como é realizado: o monitoramento prolongado do pH esofágico é considerado o teste de mais alta sensibilidade para a detecção do refluxo gastroesofágico. O exame consiste na introdução do cateter através da narina, faringe e esôfago, até o estômago. Portanto, é necessário que o paciente esteja em jejum de pelo menos 4 horas no dia do exame.
Recomendações: Está indicado em pacientes com hérnia de hiato, asma, suspeita de esofagite e ainda em outros casos de suspeita de refluxo gastroesofágico e para controle de tratamento do mesmo.